Apotegma(s)...
quinta-feira, 17 de maio de 2018
Em terços
segunda-feira, 26 de março de 2018
Falta-lhe o ar...
Continua, cabisbaixa, sorriso no rosto, a mulher... Sente-se grata pela sina, recalca a dor que a domina; Ela toca-lhe e ela diz-lhe que quer.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Quantos anos?!
Mundo abatido; nem vivido, nem oprimido...
Vai com o vento... - e o vento diz que não.
Mas no desconforto do à vontade, sem encontrar solução,
Ao vislumbrar a saudade, acredita que é verdade...,
Vai com o vento... - e o vento diz que não.
E, numa batalha perdida, encorajando* o desalento,
Cega-se para a vida - empiricamente regida...;
Fia-se no "Não"... - e vai com o vento.
terça-feira, 28 de março de 2017
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Crónicas de uma Indecisa#2
De Lua em Lua
Assombram-me as vontades
De ter em mim
Um sustento de talento.
A estrada da vida era a mesma,
Mas a morte, essa, mais penosa.
A alma mais rica,
Que na vida simples encontra o encanto,
É feliz a libertar a própria infelicidade.
"Empurra-empurra".
Can I take you higher?
Not may, not would, not could.
Can I?
Should try?
Em cativeiro,
Estou a sentir-me,
Em cativeiro,
Eu estou a esforçar-me,
Em cativeiro,
Não sei não sentir-me.
Solto o canto mudo.
No desespero é que me cuido.
Não sei não sentir-me,
Sou o centro de um muro.
No desespero é que me cuido.
Não sei não sentir-me.
Duas frentes de batalha;
A Liberdade e o Amor.
Mas sou o centro de um muro em desespero.
Abafado... O som abafado.
Sou o centro do Mundo.
Passion... Passiflora... Passivona.
Pacífica. Pintada com firmeza.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Mal-entendido antropológico
Na verdade, não palpita. O todo não lhe basta se lhe falta um pedaço de si próprio...
Deus é grande, mas a minha vontade conseguiu ser maior.
As paredes imploram os meus gemidos. Cá em casa, já todos se perguntam que é feito de todos aqueles cujos corpos costumavam pernoitar (n)a minha cama... Eu cá não sei! Talvez estejam todos enclausurados no mesmo quarto, pobrezinhos...Sangue-sugas...
A ferida continua aberta e há continuidade no querer escavar; querer estar; querer ficar.
Assombra-me a questão: O que há, quando já não há questão? E eu vejo que é só esta... É só isto.
Voltei à graça que a graça matou. Oh, Graça, tu morreste!
Tanto tempo e nada para dizer... Tanto tempo e nada foi dito... Rojo o que penso... Rojo o que sinto... Rojo-me as entranhas. Voltei a rasgar-me.
E continua confuso; e não significa que significa que não quero. Só nada sei.
(...)
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Um crescendo...
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Talvez esteja na hora!
É ambíguo... Sempre referi a luz, em tom de brincadeira. De certa forma o foco ficou intenso e grande parte da brincadeira apenas oralmente lhe tomava o cheiro. As cores era às escuras; às secretas; às securas. Então não se sabe as cores.
A verdade é que a conduta - moldável, finalmente mas tristemente - se mantém... O destino é o mesmo, mas com Destino à mistura. Dá costas quentes, então não dá?! Também gera muito amor... Oh(!) se gera...! Mas dá costas quentes e tudo o que o Destino promete. E ficas mole. E deixas de sugar o amor que tens. Se te apaixonares por ti, percebes que é a tua sina. Mole, como estás, e com tanto Destino à mistura até entregas o teu amor por ti numa bandeja de prata ao teu novo eu; à tua nova paixão por ti. Então não há forma de voltares a ser tu própria e assim, supostamente, não te rasgas toda por ti. Mas não te interessa... Porque continuas a apaixonar(-te).
Depois não há brincadeira e atravessas-te no teu caminho. Cheia de luz vês a Luz... Calma, diz-te ela. Voz colocada sempre em letra minúscula. O Destino tem cunhas nas lacunas do Universo. A História fica mal contada, a personagem toda trocada e o sujeito poético expressa-se de preto. E literalmente a negrito.
Calma... Deste um passo para trás. Tu queres-te onde tu não te queres.
E, repito, não pode haver confronto com hipotéticas certezas... Só por si é ambíguo.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Hoje serias assim...
Desejo que a tua pele seja a minha pele
- Com linhas bem desenhadas -
E que as tuas vontades sejam mel
- Pela minha boca desfrutadas.
Desejo que os teus cheiros sejam (os) meus cheiros
- Que me penetrem; Que me persigam -
E que os teus desejos sejam certeiros
- Que me sufoquem; Que me predigam.
Desejo que a tua voz seja direcção
- Que me guie com sapiência -
E que a minha vontade seja a comunhão
- (entre) O Amor e a Inteligência.
Desejo que o teu sabor seja de digna eternidade
E que esta chama, sem calor, sobreviva da saudade.
Frenesim
Mas não há tempo… Não tenho tempo para novas construções do novo – ou deverei dizer reconstruções do antigo?
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
24 Outubro 2012
E andamos em círculos, bajulando a redundância daquilo que deixou de ser. Farta de ficar farta de me fartar destes factos físicos; frenéticos; (...) frustrada. Estou frustrada. Estou encarcerada numa interpessoal que perdeu o sentido; o Norte e que me deixa sem reacção; meio morta, na cama, interpolando o sobreviver com o entusiasmo de sobreviver. E eu já sei que a depressão é o enjoo da alma. Mas não (d)a minha.
(...) Continua
domingo, 23 de setembro de 2012
Voando...
Serpentes invejáveis(...),
As mais odiosas,
São as mais desejáveis.
Mas, se num Mundo sem cobras,
Ordinarices abocanháveis
Menos certa é a morte
De vidas (in)findáveis.
Abençoada seja a iluminação, guia sábia da certeza,
Que não deixará em vão, a vil discussão acesa!
Mostrar-me-á, então, com altruísmo e grandeza,
A força de um Quintão, fenómeno da Natureza.
E sem pressa e firmeza, de quem não quer atenção
De quem lhe meta na mesa um pedaço de pão,
Há-de descobrir sobremesa, sem que lhe digam que não
Dispensando tristeza pelos que aqui ficarão.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Quebra-me
Mas, abrindo buracos nos pobres arbustos, ela sabe que sairá.
Ficam é buracos.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Imagination
(...) E é ridículo. Tão ridículo... Eu digo as mesmas coisa, palavra que digo. Digo mas nem me apercebo, no verdadeiro sentido da palavra. E o racional tenta... Ele tenta... E é esmagado pelo real... Coxo... Mas real.
domingo, 15 de abril de 2012
Litro e meio
Antes de sociais somos individuais, por muito que queiramos acreditar no altruísmo desmedido... Por muito que, esse, nos faça falta. E... A verdade é apenas esta: Antes de pensar (sequer) em aprender a viver contigo, eu já sabia viver sem ti. Até porque sempre vivi sem ti.
(...)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Postigo
Mas nada é assim tão permanente; nada é assim tão constante; nada é assim tão aliciante; nada é assim tão forte. Começa mesmo a ser(-me) fácil virar costas, não dar importância à ausência e menosprezar atitudes.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Falta Forma de Expressar Expressões
O transgénico destas veias vai-se perdendo à medida que as minhas batidas cardíacas te acompanham; que a minha respiração te acompanha.
E toda a confusão gera caos e a incapacidade de (boa e verdadeira) interpretação faz latejar cada veia deste corpo meio torto, meio morto.
E é altamente absurdo negar a existência do espiritual na nossa união. E é aterrorizador fantasiar um matrimónio que se revela (já) concretizado.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
161
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
07 11 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Ok!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Amargura
sábado, 30 de julho de 2011
Zé
sexta-feira, 22 de julho de 2011
(I)
terça-feira, 12 de julho de 2011
Memorando
Esses também têm raiva, mas uma diferente.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Luto.
Mas atrás de bruscas perdas vêm bruscas conquistas e, mais que felizmente, eu não fui excepção mas, sim, regra!
Elas vêm realmente de onde menos se espera e isso veste-lhes a piada toda. É curioso o gozo que me dá quando aparece alguém que contraria algumas das minhas maiores teorias arrebatando-me completamente... Quem diria que eu voltaria a ser parva como todos os outros?! Eu não! Eu nem desejava isso... Tampouco me pus a jeito, palavra. De qualquer das formas aconteceu... Aconteceu, está a acontecer e eu estou cá e estou viva e a viver o mais intensamente possível. Estou a vive-l@ da maneira mais pura que consigo. Estou a entregar o mais puro e o mais genuíno que em mim encontro... Estou a aprender... Continuo (sempre) a aprender.
Não tenhas medo. Eu tenho mais medo que tu.
Bem haja!
Não tenhas medo.
O meu é maior; o meu é feliz.
O meu medo é forte
Mas mais forte é o Porquê
Deste medo que é sorte; que é Norte.
Este Porquê quem não (o) vê?
És o Porquê que é sorte; que é Norte…
Que se vê e que é forte.
Não tenhas medo…
És o Porquê que me prende;
Que me faz querer ficar…
E, do medo, nada depende…
Este (meu) adorar, de aprendiz,
Que o condicional só entende
Com o que o teu sorriso me diz.
6 Julho 2011, 22:16h
terça-feira, 28 de junho de 2011
28 Junho 2011
Pedra de 3x360... Pedra que me cobre; que me dá a volta. Pedra impenetrável e impermeável, à partida.
Mas continuo a ser Pedra, Tesoura, Papel... Continuo a ser o Álvaro, o Alberto e o Ricardo... Mas continuo a ser eu, que sou Pedra, Tesoura, Papel.
Continuo erguida, firme e hirta. Depois aparece a Água... Chata... Enfadonha... Persistente... E mói e mói e mói... E a altura não se perde, mas as imperfeições em Pedra tão perfeita começam a ser notórias. Porque ela mói e mói e mói.
E, portanto, a Pedra esmaga a tesoura mas deixa a água molhar o papel.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
17 Junho 2011
É na espera; nos entretantos
que não te leio; que não te encontro
E vais-te embora; vais-te afastando
é evidente tão tal recontro.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
2 Junho 2011
Então Boa Noite!
Porque hoje o dia terminou
(ou só por hoje?).
Boa Noite! porque acordas igual
Ao que eras ao deitar.
Então: Boa Noite!
Se não aprendes nada
A cada 24h…
Boa Noite! de todas as vezes
Que eras para fazer mas não fizeste.
Então: Boa Noite!...
À tua e a todas as tuas manias.
Ámen.
terça-feira, 24 de maio de 2011
24 Maio 2011
De ajuda; Por socorro
O meu silêncio é o meu grito.
Eu não ando, eu só corro
O meu silêncio é o meu grito.
Quando caio, quando morro
O meu silêncio é o meu grito.
Usando máscara como forro
O meu silêncio é o meu grito.
De ajuda; Por socorro...
O meu silêncio é o meu grito.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Estou pronta:
Dou-te demasiada importância, não dou?
Mataram-me...
Eu não posso, nem quero, ser o que falta para construírem um triângulo. Lamento.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Línguas.
Sei o que te diria - julgo... - mas não sei como to diria. Ou seja, mesmo que descubra como to dizer, não to digo!
Li-te. Não te percebo. Continuas uma incógnita.
Porque é que o que deixa de ser incógnita deixa de ter piada?
(...)
Mais uma metáfora brilhante: "És um Fantasma... Não existes, mas não deixas de assombrar"... Isto é, de facto, real. Há quem nos passe a ser completamente indiferente mas há sempre algo - ou alguém - que está constantemente a trazer-nos o nosso Fantasma à memória.
Eu tenho um Fantasma - ou um Fanstasma, como preferia dizer quando era pequenina - o que até é bastante positivo, embora desagradável.
Positivo no sentido em que já tive alguém que outrora importou bastante e que, por um qualquer motivo, deixou de importar. Se deixou de importar é porque não merecia (ou deixou de merecer) tanta importância assim. Clap a isto! A parte má é que continua a ser um Fantasma e a assombrar, mas vejamos as coisas pela positiva... "Um dia... Já houve alguém..."
Agora numa perspectiva completamente diferente - visto que também isto é escrito num dia completamente diferente...
Já é a segunda vez que me lembro disto:
Não posso escrever nada.
"Ps. C’est la vie! As mulheres sofrem até serem velhas, os homens sofrem quando começam a ser velhos."
segunda-feira, 21 de março de 2011
62
Vive-os ao som do jazz que estás a pôr.
Sente o verniz bordo com os 10 de agulha.
Transforma-te naquilo que eles te transformam,
Poder…
Anda e dança e canta e seduz.
Controla, arrebata, conquista… Mas seduz.
Seduz-te. Faz(em) com que gostes de ti –
por gostarem de ti.
Os saltos fazem da mulher Mulher.
21 Março 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Livre-arbítrio
Preferia quando não era um poço de despesas e necessidades (tais) que prefiro não satisfazer por aquilo que representam; que significam.
Eu deixei de ser Eu e passei a ser Isto.
E ouvi dizer que piora com a idade!
terça-feira, 1 de março de 2011
Um Viva!
Pego no teatro e no histerismo e faço-te feliz, como te fazia há três anos.
Pego na inocência e no amor e faço-te feliz, como me fazias há três anos.
Um dia pego em ti e consigo-me lembrar de quem era; de quem eras há três anos.
Um dia pego em ti e na simplicidade que existia e faço dela Presente - já que não existe Futuro.
Um dia pego em ti e faço-te o mesmo sorriso de há três anos.
Um dia pego em mim e encontro-me.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Nunca pára...
Não consigo dormir. Fecho os olhos e começo a viver a minha vida, da maneira que eu gostava que ela corresse. É tudo tão consciente... Porque eu sei que não vai acontecer e a ansiedade é permanente. Visões, dor de barriga e coração acelerado. Mau-estar, voltas na cama. "Não vou abrir os olhos porque, caso contrário, já não os volto a fechar"...
É horrível sonhar acordado - não estando acordado; não estando a sonhar.
Continuo sem compreender a inconstância nos/dos meus quereres...
Em vez de me clarificar as ideias, o tempo só me traz menos tempo e mais dúvidas.
Bom, não é totalmente verdade. O tempo cura... Com o tempo passa. O Tempo trouxe-me isso.
Estou cada vez mais pobre. Qualquer dia isto vai à viola.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
- tudo
Quero escrever poesia mas tenho um autocarro para apanhar - o que revela que, para além de super interessante, eu sou uma pessoa que se preocupa com o meio ambiente e, sendo assim, ando de autocarro... Ou então sou apenas uma pessoa sem carta - e compromissos a cumprir. Shit.
Tenho o Sol a bater-me na cara e a absorver, completamente, o meu campo visual. Sabe bem!
Acordei doente... Agora já sei que não posso apanhar frio - uahahah!
Como não a consigo escrever, vou buscar o caderno maravilha.
Perco o sentido e os sentidos
quando cruzamos o olhar
e em todos os segundos, entretanto,
fantasio o teu tocar.
Vejo-te a ti, finto-te nua,
estou perdida no teu mar...
Conheço(-te) o Norte; Conheço(-te) o Sul
e penso no grito do terminar.
Fico ansiosa e trespassa...
Comunicas e estás a voar,
espero o último som
que me agradece com o verbo Amar.
15.12.2010
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Esmaga.
Não é que a sinta, mas sei que esmaga... Esmaga-nos o estômago e os miolos. A dor faz o coração bater mais depressa e faz-nos desejar que pare de bater... Foi o que me contaram!
Porque é que dói? Porque é que deixamos que tudo avance o suficiente para que doa a determinada altura? Que estupidez!
Paremos com sentimentos! Aniquilemos emoções! 3 Vivas! aos capazes; aos rígidos; aos rijos!
A mim não me dói.
Porque é que (eu) estou a escrever isto? Idiota!
E quando ao acordar leio o silêncio da vivência,
confirmando a (tua) ausência em tão bela vida...
É tão pura; tão grande minha clemência
que, sem medo e sem experiência,
a meditação perde influência
e minhas palavras te contam que estou perdida.
sábado, 25 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Amo-te tanto que roça o ridículo.
Amo-te em cada respiração por segundo e em cada página lida.
Amo-te em cada palavra aprendida e em cada música decorada.
Amo-te em cada semente plantada e em cada luz da época.
Amo-te em cada emigração e em cada imigração.
Amo-te sempre que te penso e sempre que te desejo.
Amo-te em cada passo dado e em cada sonho a preto e branco.
Amo-te em cada corda afinada e em cada acorde inventado.
Amo-te em toda a vela derretida e em cada carta não lida.
Amo-te em cada pixel e em cada beijo soprado.
Amo-te em cada átomo e em cada rajada de vento.
Amo-te em cada tronco e cada milímetro do teu tronco.
Amo-te em cada invenção e em cada cheiro a mar.
Amo-te em todos os lugares e em todas as pausas.
Amo-te a cada reflexão e em cada ano luz.
Amo-te em cada miragem e em cada tese.
Amo-te por segundo e por cada nova mensagem.
Amo-te em cada gaveta e em cada tecla premida.
Amo-te em cada compra e em cada produto acabado.
Amo-te em todas as fases de fabrico e até ao produto ser comprado.
Amo-te em todas as brechas e em cada litro de água consumido.
Amo-te em cada lágrima e em cada sorriso.
Amo-te em cada poema e em cada bebida.
Amo-te em todas as coisas e a toda a altura.
Amo-te como Pessoa e como Mulher.
Amo-te porque te amo; Porque és tu e faz sentido.
Amo-te tanto que roça o ridículo.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
E, pausadamente...
Simples… Bastante simples.
Porque é que temos de sacrificar a nossa maneira de sentir para fazermos satisfeita a sociedade?
Quando são desacreditadas – e, consequentemente, abandonadas – crenças, ideologias, pensamentos, entre outros mil (…) não é apenas exercício cerebral deitado para o lixo… Com eles vão maneiras de sentir e de sentir o que sentimos (sentimentos).
Estou um bocado farta. Estou farta de não corresponder a um padrão – que alguém escolheu – e, por isso, ser julgada e acusada de mil injúrias injustas e injustificadas – se não compreendo a tua teoria não posso, à partida e sem perder 10 minutos com ela, considerá-la errada.
Não são os sentimentos e não é a maneira de sentir super e absolutamente subjectiva? Então, por alma de que cão, é que todos esperam – e exigem – que os meus sentimentos reagam às circunstância da mesma maneira que os seus? Não… A sério?!!! Até o paladar aceitam que seja subjectivo!!! Porque é que tentam padronizar os sentimentos? Nada mais metafísico e filosófico e pessoal e invisível e (in)quantificável… Não compreendo. Assim como não compreendo a raiva e confusão que isto provoca em mim… SO WHAT? Posso não saber dar nomes às “coisas”?; Posso não saber lidar com o que sinto?; Posso (…)?; Simplesmente, posso qualquer coisa? Deixam-me qualquer coisa? Posso dar um passo sem ter meia sociedade a olhar para mim, apostando em como vou para a esquerda ou para a direita… Sem ter quarto de sociedade a apontar-me o dedo avisando: “Olha que se vais para a esquerda nós….” e outro quarto dizendo: “Olha que se vais para a direita a gente…” (…)
Não! A sério… Menos! Parem todos. Fiquem aí onde estão. Olhos, para que vos quero?! Boca, para que te tenho?! Cérebro, passarás de uma ilusão?! É que vocês fazem-me duvidar disto tudo… Será que é real? Sou mesmo física? Existo mesmo? Não serei eu um conjunto de ideias que, por não haver cérebro, estão confusas e perdidas? É que vocês fazem-me duvidar… Vocês nem sentir – ou lidar, À MINHA MANEIRA, com o que sinto – me deixam…
Pausa! Pausa para todos. Deixai-me viver, ámen!