terça-feira, 15 de novembro de 2011

161

A (falta de) habilidade com que escrevo, traduz o desconforto infiltrado no que se me movimenta nas veias. Esta incapacidade para me expressar e dizer-te, claramente, que me evaporo com os teus olhos.
Mas não quero ser transparente... Não aceito ser nada menos que tudo aquilo que os teus olhos vêem; que a única coisa que os teus olhos vêem.
E não te faço promessas. Deixei de as fazer. Hoje percebo que (estas) facilmente deixam de fazer sentido; de serem sentidas.
Mas não me importo; não te importes. Tudo o que tenho é teu. Inteiramente teu. Incondicionalmente teu. Desmedidamente teu.
E espero que o aceites; espero que me aceites. Raras são as vezes em que sou - e quero ser - de alguém que não eu.

E se alguma vez pensares que não te escolhi, enganas-te.

4 comentários:

Inês Francisco Jacob disse...

És mesmo fixe.

Anónimo disse...

38
"Uma música, uma dança. Um momento, um impulso; uma pessoa, uma circunstância.
Amo-te? Amo só os momentos? Não sei, mas sinto-me confortável contigo, sinto-me confortável a pensar na hipótese de te amar, e garantidamente sinto-me confortavelmente preparada para enfrentar as consequências do que sinto - quem quer que seja, o que quer que seja.
Porque a boa música não se ouve, sente-se; não se desperdiça, aproveita-se; não se esconde, orgulha-se/-nos; não deixamos fugir, completamo-la.
Eu e tu temos o encaixe perfeito.
"Eu e Tu" é a banda perfeita, e "Nós" é o meu tema preferido."

Heduardo Kiesse disse...

um abraço

kiesse

Anónimo disse...

Continua assim. bjs