sábado, 5 de fevereiro de 2011

- tudo

Assim é difícil. Não tenho tempo nem para sentir... Ou faço por não sentir, por não ter tempo?!? Bom, de qualquer das formas até me sinto mal por nunca mais ter escrito. Não é que me faça falta, mas faz-me. Aqui sou meio livre... Escrevo basicamente o que me apetece, sem me preocupar, sequer, com o que X ou Y vão pensar. Aqui não existem o X e o Y... Aqui existo eu, o teclado, os chocolates que estou a comer, zombie que estou a ouvir e o verniz cor-de-rosa néon com que vou pintar as unhas daqui a 12 minutos, sensivelmente. É este tipo de facilidades... Sabe bem. Se eu quiser - e porque eu quero - escrevo 2 horas de texto a falar das minhas mais do que fantásticas unhas... Posso fazê-lo, se assim o entender. De qualquer das formas não o vou fazer.
Quero escrever poesia mas tenho um autocarro para apanhar - o que revela que, para além de super interessante, eu sou uma pessoa que se preocupa com o meio ambiente e, sendo assim, ando de autocarro... Ou então sou apenas uma pessoa sem carta - e compromissos a cumprir. Shit.
Tenho o Sol a bater-me na cara e a absorver, completamente, o meu campo visual. Sabe bem!

Acordei doente... Agora já sei que não posso apanhar frio - uahahah!

Como não a consigo escrever, vou buscar o caderno maravilha.


Perco o sentido e os sentidos
quando cruzamos o olhar
e em todos os segundos, entretanto,
fantasio o teu tocar.
Vejo-te a ti, finto-te nua,
estou perdida no teu mar...
Conheço(-te) o Norte; Conheço(-te) o Sul
e penso no grito do terminar.
Fico ansiosa e trespassa...
Comunicas e estás a voar,
espero o último som
que me agradece com o verbo Amar.

15.12.2010

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