quarta-feira, 9 de março de 2011

Livre-arbítrio

Preferia quando não tinha de me preocupar com cremes hidratantes; desodorizantes; cremes para as borbulhas... Preferia quando não tinha de me preocupar com ter de me assoar todos os dias, de manhã, no banho; ter de tirar a cera regularmente... Preferia quando não tinha de me preocupar com pensos; pílulas; tampões; pêlos...
Preferia quando não era um poço de despesas e necessidades (tais) que prefiro não satisfazer por aquilo que representam; que significam.
Eu deixei de ser Eu e passei a ser Isto.


E ouvi dizer que piora com a idade!

1 comentário:

Ivan Mota disse...

Podes sempre converter-te a uma qualquer seita ou tribo e partir ao desconhecido. Um desconhecido onde essa "triste realidade" não seja prática comum. Seja como for, tudo dá trabalho. Nós próprios pela complexidade, pela necessidade de parecer bem - temos responsabilidades acrescidas. Piora com o tempo, mas é com o tempo que tu aprendes a lidar (por um lado) com isso e (por outro) a saber como usar essa realidade em teu real proveito.

(...)

Sim, gosto da modernice propriamente dita. Porém, é como tudo: tudo o que é demais, é doença. Cabe a cada um de nós dar o rumo que quer à sua "modernice".