Esta intolerância que me rasga a pele; que nos rasga a pele; que nos rasga todos e a todos e que nos faz desejar cada incoerência divinamente dividida entre ti e mim; entre o teu corpo e o meu que nunca se uniram como um só e isso me faz desejar(-te) e rastejar(-te) e tal metamorfose penetra harmoniosamente na música que fazes soar a meus ouvidos que te ouvindo se arrepiam; se comprimem e o meu corpo comprime-se e deseja snifar esse cheiro que emites e permites que penetre no meu corpo; na minha roupa e que não me deixa adormecer sem que estejas na minha cabeça; sem que te veja, a ti, incredulamente vestida e fora das minhas mãos... Inacreditavelmente vestida e longe da minha cama... Esta esquizofrenia que me desenvolveste que me faz adoptar comportamentos animalescos; controlados e que a medo vou revelando sem ter noções básicas do que estes, recentemente santificados, pagãos pensam do que eu penso da tua carne. E não és carne; não és corpo mas tornas-me idólatra e ergo-te bem alto, tão alto quanto meus braços possam; tão alto quando o meu inconsciente engane o meu intelecto que intelectualizando tenta aniquilar-te e levar-te para a cama e comer-te deitada e em pé ou de lado e que te snifa e que usa e abusa do que o teu corpo lhe possa fornecer. Mas o meu inconsciente ama-te e esta batalha mental não destrói só constrói pela tua resistência e persistência; por essa beleza que anda de mão dada com inteligência que me engana e me leva para a cama e me come deitada e em pé ou de lado e de olhos fechados continuas a comer-me sem me tocar; sem te tocar... É o meu consciente mas fazes o meu inconsciente ganhar e há quereres e há planos e há fantasias e castelos e dragões e corações e faz rir. Dou gargalhadas ridículas pela minha ridícula performance a teu lado; à tua frente, deitada e em pé ou de lado. E sou possessiva e prepotente; delinquente em escala sem proporções humanamente alcançáveis. Tais pedras preciosas subentendidas em teu nome básico; ordinário; transparente por culpa dessa tua resistência e persistência. E o ódio? o horror? a raiva? És tudo isso, deitada e em pé ou de lado. Sou selvagem e sou amor e sou imagem e semelhança de todos os memorandos guardados carinhosa e caridosamente em tecnologias criadas por batalhões; verdadeiros exércitos de pobreza e infelicidade. Quem diria a ironia da nossa felicidade... É marcada por gentes distantes parentes de outras centenas de infelizes infortunados, cheios de desdita...
Esses também têm raiva, mas uma diferente.
1 comentário:
és tão díficil de perceber
Enviar um comentário