Errada é a forma como me coloquei nos teus braços; entre os teus braços. Errónea é a forma como te julgo; como te considero. Sem eira nem beira dediquei-te cada minuto desta (falta de) vida; deste (sem) rumo. E vou submergindo cada vez mais profundamente nesse teu mar de falsas transparências. E sem inocência vais arrancando toda a manipulação que vomito à população mundial e o mundialmente aceite é fintado por ti e por toda essa sabedoria que deve, ao sofrimento, a sua existência. Não se trata do que absorve ou do que é absorvido... São os clichés. São os clichés que me apercebi ter todo o prazer em viver. São os tabus. São os tabus que se revelaram a banalidade do ordinário.
E interrogo-me de como o fazes. Não! Não me digas... Não me respondas. Eu sei a resposta. Há portas e janelas e sou eu quem habita a casa... Não és o tipo de personagem que força entradas... Não precisas. Nem querias.
O agridoce é núcleo do casulo que formamos. Não somos uma cápsula, com dois lados que encaixam; coincidem na perfeição e cerram... Somos um casulo... Entranhamo-nos e aglutinamos, afincadamente, o que temos. Tão sinónimo; tão antónimo.
Já passou a hora da interrogação.