"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
(Fernando Pessoa)
E não é preciso dizer mais nada... Ou talvez o cite novamente:
"Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime."
(Tabacaria, Fernando Pessoa)
- Oh meu caro Poeta... O senhor tem gravíssimos problemas!!! (...) Escreve para si e mais uns quantos e sobre si e mais uns quantos mas, no fundo, é tudo para e sobre si e mais uns quantos... (Mas já tinha dito, não é?! Que chavão!!!)
Apesar do que aprendi em português - e é isso que escrevo nos testes - a conclusão que tiro do primeiro excerto que aqui escrevi é que, afinal, Pessoa escrevia porque Pessoa sentia e que Pessoa escrevia aquilo que Pessoa sentia (fui clara?).
Já está com um ar suficientemente profissional?
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Ora ora...
- Mas explica, mulher(!!!), porque é para isso que as palavras servem!!! Expressa-te; Comunica; Relaciona-te!!! Comunica para não matares a única forma de comunicares!!! Vá, vamos... Explica-te!!! Se for preciso - e apenas se estritamente necessário - emociona-te (ou embebeda-te). É tudo mais fácil!
Ora bem... Somos o ser mais inteligente - e com a vida facilitada - à face da terra porque conseguimos comunicar (falar)... (Diz ela, mas quem sabe?!)
E quem não sabe? "Ah... Então...!? Quem não sabe, por exclusão de partes, é o ser mais ignorante à face da terra e com a vida menos facilitada... Que fácil, esta...!"
Se 1 + 1 é 2 e se 2 + 2 são 4... :O Se isto é racional - e está certo - e se o Mundo funciona assim: Acabei de descobrir a (minha) pólvora. (Imperativo)
Então, agora, lamenta-te. Birra e grita. Conheces? Lamenta-te e suplica. (Mas não chores... Não chores porque é fragilidade. Se és frágil és vulnerável e se és vulnerável és fraco. És fraco não lutas, logo, és fraco não vences. Não vences ficas parado, estás parado não vives. Estás morto.)
Não estou morta, porque existes. Um existes que é um existem; e um existem que é um...a vida.
Vive.
Ora bem... Somos o ser mais inteligente - e com a vida facilitada - à face da terra porque conseguimos comunicar (falar)... (Diz ela, mas quem sabe?!)
E quem não sabe? "Ah... Então...!? Quem não sabe, por exclusão de partes, é o ser mais ignorante à face da terra e com a vida menos facilitada... Que fácil, esta...!"
Se 1 + 1 é 2 e se 2 + 2 são 4... :O Se isto é racional - e está certo - e se o Mundo funciona assim: Acabei de descobrir a (minha) pólvora. (Imperativo)
Então, agora, lamenta-te. Birra e grita. Conheces? Lamenta-te e suplica. (Mas não chores... Não chores porque é fragilidade. Se és frágil és vulnerável e se és vulnerável és fraco. És fraco não lutas, logo, és fraco não vences. Não vences ficas parado, estás parado não vives. Estás morto.)
Não estou morta, porque existes. Um existes que é um existem; e um existem que é um...a vida.
Vive.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Se... Se...
Se a minha mão não tivesse 5 dedos, teria outro, qualquer, número (deles)...
Se bater com a cabeça nas paredes não - nos - servisse para compreender determinados sentimentos, determinadas acções, determinadas palavras ou expressões (de qualquer tipo) , serviria para fazer um traumatismo craniano ou para as pessoas pensarem que "não temos os parafusos todos no sítio" ... Às vezes é tudo tão simples!!!
Nós - humanos - adoramo-nos (como aos Deuses)... Nós gostamos mesmo de nós. Até aqueles que têm 3 crises existenciais durante um ano - ou a mesma crise durante uma vida!!! - se adoram... Ou tentam... A crise não deve ser mais do que uma guerra interior porque "eu gostava de não gostar mas gosto e daqui a bocado já é ao contrário e agora já não sei o que pensar... Preferia não pensar e não sentir porque não sei o que penso e o que sinto... A minha vida não presta porque não me compreendo..." e não me compreendo porque penso e sinto demais...!!! Mas adoram sentir-se assim... Porque raramente tentam inverter as situações.
Bom... E como gostamos TANNNTO de nós, deliramos (pela positiva) quando nos compreendemos. Sempre que descobrimos mais um bocadinho de nós, daquilo que pensamos, daquilo que sentimos , entramos em êxtase e é brutal!!! É óptimo!!! É das melhores drogas. A euforia connosco mesmos dá-nos uma sensação (de bem estar) inigualável!!!
Aprendam-se e apreendam-se!!! Sabe bem!!! Todos deveriam saber isso.
Se bater com a cabeça nas paredes não - nos - servisse para compreender determinados sentimentos, determinadas acções, determinadas palavras ou expressões (de qualquer tipo) , serviria para fazer um traumatismo craniano ou para as pessoas pensarem que "não temos os parafusos todos no sítio" ... Às vezes é tudo tão simples!!!
Nós - humanos - adoramo-nos (como aos Deuses)... Nós gostamos mesmo de nós. Até aqueles que têm 3 crises existenciais durante um ano - ou a mesma crise durante uma vida!!! - se adoram... Ou tentam... A crise não deve ser mais do que uma guerra interior porque "eu gostava de não gostar mas gosto e daqui a bocado já é ao contrário e agora já não sei o que pensar... Preferia não pensar e não sentir porque não sei o que penso e o que sinto... A minha vida não presta porque não me compreendo..." e não me compreendo porque penso e sinto demais...!!! Mas adoram sentir-se assim... Porque raramente tentam inverter as situações.
Bom... E como gostamos TANNNTO de nós, deliramos (pela positiva) quando nos compreendemos. Sempre que descobrimos mais um bocadinho de nós, daquilo que pensamos, daquilo que sentimos , entramos em êxtase e é brutal!!! É óptimo!!! É das melhores drogas. A euforia connosco mesmos dá-nos uma sensação (de bem estar) inigualável!!!
Aprendam-se e apreendam-se!!! Sabe bem!!! Todos deveriam saber isso.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Dois mil, quinhentos e vinte e um...
Ou apenas 2010. Mais um ano - mais um primeiro post do ano -, mais uma festa, mais umas horas de sono, mais umas aprendizagens, mais umas horas de folia, mais umas loucuras, mais uns conhecimento, mais amigos/conhecidos/visões, mais consumo, mais sorrisos, mais alegria, mais abraços, mais ilusões, mais confusões, mais saudades, mais agrados, mais desagrados...
Não comi 12 passas; Não pedi desejos nas badaladas; Não apanhei nenhuma bebedeira; Não me envolvi física ou emocionalmente; Não pensei; Abri a porta a novas sensações.
"Ano novo, vida nova" eu não acredito nisto, não aceito isto para mim... Parece que aquilo que acabou foi um mau aquilo... É como se, todo aquele ano, fosse, apenas, tempo perdido; Mal aproveitado; Vivido por favor e de modo infeliz... Não quero nada disso para mim!!! Se tem de acabar - se o tempo tem de passar -, que acabe de modo perfeito!!! Não quero deixar coisas inacabadas; Por resolver; Por definir; Por aprender; Por encontrar; Por perdoar... Já que tem de "passar", quero entrar na novidade sem nada às costas... Leve e despreocupada. Não quero novas oportunidades para mudar atitudes, reconquistar amizades, reavaliar o incompreendido... Quero ter tudo feito, nada de quebras. Quero apenas dar continuidade à minha vida - já que não tenho o poder de a estagnar.
Se tivesse de pedir um desejo, pediria, sem dúvida alguma: Força. Porque, como força, conseguimos alcançar tudo aquilo que desejamos... Mesmo sem termos de o desejar em voz alta ou para nós mesmo... Basta sentirmos que o queremos e fazemos com que aconteça.
Tu tens força?
P.s.: Este texto foi reescrito umas 4 vezes... O computador é de tal modo fantástico, que vai abaixo e perde-me tudo... E à medida que o texto se vai perdendo, perde-se também a magia que nele estava. A minha professora de Português é que tem razão!!!
Não comi 12 passas; Não pedi desejos nas badaladas; Não apanhei nenhuma bebedeira; Não me envolvi física ou emocionalmente; Não pensei; Abri a porta a novas sensações.
"Ano novo, vida nova" eu não acredito nisto, não aceito isto para mim... Parece que aquilo que acabou foi um mau aquilo... É como se, todo aquele ano, fosse, apenas, tempo perdido; Mal aproveitado; Vivido por favor e de modo infeliz... Não quero nada disso para mim!!! Se tem de acabar - se o tempo tem de passar -, que acabe de modo perfeito!!! Não quero deixar coisas inacabadas; Por resolver; Por definir; Por aprender; Por encontrar; Por perdoar... Já que tem de "passar", quero entrar na novidade sem nada às costas... Leve e despreocupada. Não quero novas oportunidades para mudar atitudes, reconquistar amizades, reavaliar o incompreendido... Quero ter tudo feito, nada de quebras. Quero apenas dar continuidade à minha vida - já que não tenho o poder de a estagnar.
Se tivesse de pedir um desejo, pediria, sem dúvida alguma: Força. Porque, como força, conseguimos alcançar tudo aquilo que desejamos... Mesmo sem termos de o desejar em voz alta ou para nós mesmo... Basta sentirmos que o queremos e fazemos com que aconteça.
Tu tens força?
P.s.: Este texto foi reescrito umas 4 vezes... O computador é de tal modo fantástico, que vai abaixo e perde-me tudo... E à medida que o texto se vai perdendo, perde-se também a magia que nele estava. A minha professora de Português é que tem razão!!!
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