domingo, 13 de junho de 2010

Deixai-me.

Já não sinto, na minha boca, o sabor da tua boca.
E... Sabes que mais? Já não preciso...
Já não preciso do rasto que a tua saliva deixa na minha pele.
E... Sabes que mais? Já percebi...
Já percebi porque não preciso:
Não preciso porque (ainda) não és tu quem me cala com um beijo;
Não preciso porque (ainda) não é o teu cheiro que me faz adormecer, melhor, à noite;
Não preciso porque não é o (facto de) não estares aqui que(m) me apresenta à insónia;
Não preciso porque não é o teu toque - ou a tua respiração - que faz os meus poros gritarem/tremerem/gemerem...

Nem a eles, nem a mim.


E assim ficamos; E assim te deixo.
Deixo-te com a certeza de que não és nada do que procuro.
Contigo ganhei a incerteza daquilo que procuro; Contigo percebi que estou cada vez mais afastada daquilo que tu és (daquilo que vocês são e representam).
Nem convosco, nem sem vocês. Haja coragem que o caminho é já à direita... E é bem colorido.

7 comentários:

Anónimo disse...

Este texto deixou-me: perturbada e confusa. Tens que me explicar isto.
De Ritz to Kikz

Kika disse...

É tão...óbvio, Rita.

Anónimo disse...

que música tão bonita e agradável.
puxa, adoro (algumas) sunday mornings :)

Anónimo disse...

Ai é? Dá-me uma pista então.

Kika disse...

Ok, tens razão... Talvez a última parte não seja assim tão óbvia - e ainda bem!!!

É essa a tua dúvida?

Anónimo disse...

Desembucha mazé óh rabinho lindo

Kika disse...

Rabinho lindo... Odeio-te por essa!!! Aquilo ainda lá está, estou à espera que tires.

Tiveste um bom dia, guapa?? Estás velha!