Já não sinto, na minha boca, o sabor da tua boca.
E... Sabes que mais? Já não preciso...
Já não preciso do rasto que a tua saliva deixa na minha pele.
E... Sabes que mais? Já percebi...
Já percebi porque não preciso:
Não preciso porque (ainda) não és tu quem me cala com um beijo;
Não preciso porque (ainda) não é o teu cheiro que me faz adormecer, melhor, à noite;
Não preciso porque não é o (facto de) não estares aqui que(m) me apresenta à insónia;
Não preciso porque não é o teu toque - ou a tua respiração - que faz os meus poros gritarem/tremerem/gemerem...
Nem a eles, nem a mim.
E assim ficamos; E assim te deixo.
Deixo-te com a certeza de que não és nada do que procuro.
Contigo ganhei a incerteza daquilo que procuro; Contigo percebi que estou cada vez mais afastada daquilo que tu és (daquilo que vocês são e representam).
Nem convosco, nem sem vocês. Haja coragem que o caminho é já à direita... E é bem colorido.
7 comentários:
Este texto deixou-me: perturbada e confusa. Tens que me explicar isto.
De Ritz to Kikz
É tão...óbvio, Rita.
que música tão bonita e agradável.
puxa, adoro (algumas) sunday mornings :)
Ai é? Dá-me uma pista então.
Ok, tens razão... Talvez a última parte não seja assim tão óbvia - e ainda bem!!!
É essa a tua dúvida?
Desembucha mazé óh rabinho lindo
Rabinho lindo... Odeio-te por essa!!! Aquilo ainda lá está, estou à espera que tires.
Tiveste um bom dia, guapa?? Estás velha!
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