Agora a Introspecção ficou de parte e debato-me com uma reflexão - meio profunda, meio superficial - daquilo que me rodeia.
O triste é que não chego a conclusões que me permitam evoluir, pelo contrário, reconheço que perco - facilmente - o controlo de situações que me são familiares... Situações em que o erro não é minimamente desculpável. As minhas conclusões não passam disto... São as minhas conclusões, sempre as mesmas conclusões e não chega, a esta receptora, nada de novo... Nada brilhante... Nada com que possa trabalhar. Mas não pode continuar o "deixa andar". O tempo está a terminar... Não pára: O tempo não pára!
Ainda me lembro de andar doida para fazer 10 anos; De andar doida para fazer 15 anos (porque faltaria apenas 1 para os grandiosos 16)... Agora ando doida, sim, para encontrar a máquina do tempo e criar a fórmula da imortalidade.
Seria tão fantástico... Viveria aí até aos 65 anos. Como saberia que poderia, a qualquer momento, voltar atrás, viveria de modo muuuuito diferente. Pronto, chegaria aos 65 (num todo, com a sabedoria inclusivamente) voltaria para os 5 anos, de idade, e viveria tudo outra vez. E mesmo com toda a sabedoria, poderia errar... Sentir-me-ia com toda a liberdade (e tranquilidade) para errar. Porque poderia voltar atrás... Poderia sempre voltar atrás e fazer sempre de maneira diferente, até acertar. E quando acertasse todas; Quando chegasse aos 65 sentindo que tinha feito tudo bem e que estava pronta para viver e fazer viver; viver e ensinar a viver - mesmo que isso só acontecesse à 56º vez que fizesse 65 anos - bem... Voltaria para os meus 5 anos e viveria normalmente... Sem medos, porque já conheceria o que ali vinha e já me sentiria capaz e "apta para".
Afinal, dispenso a descoberta da imortalidade... Prefiro a máquina do tempo. Acabei de descobrir que tenho medo de fazer, errar e não ter maneira de emendar. Até agora, pensava que tinha medo de perder a oportunidade de fazer... Mas tenho mesmo medo é do erro irremediável.
A minha vida é uma balança... Tem de estar sempre equilibrada - não por minha escolha - e à medida que vou ganhando umas coisas, vou perdendo outras. Outras... Das quais ainda não estou pronta para abdicar.
Será que o que eu perco alguém ganha?
2 comentários:
Temos sempre medo daquilo que não conseguimos controlar. Ou remediar.
Verdade.
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