terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Aqueles que merecem...

Mereceste e eu dei-te a conhecer uma coisa nova... Uma coisa minha.
Mereceste porque me fazes sentir coisas estranhas, mas boas... Fazes-me sentir que me importo. Contigo e com muitos.
Mas a importância que te dou é diferente, é especial... Não me importo com todos como me importo contigo, ou seja, importo-me contigo de uma maneira nova (nova é sinónimo de novidade mas não neste sentimento que nutro por ti).
Estás a passar por coisas/a ouvir coisas/a sentir coisas que... Simplesmente... Preferia (é claro!, dizem todos...- mas simplesmente, não sei que mais dizer) que não tivesses de passar. Mas é a vida, tens é de aguentar. E eu estou aqui - penso que incondicionalmente, pelo menos é isso que pretendo - para te tirar peso de cima, para fazer com que tudo (isso) pareça mais pequeno do que realmente é.
Acho que te habituei mal, acho que te transformei de uma maneira negativa. Deixaste de falar porque eu, simplesmente, não falo e isso agora é mau para ti. Não quero que o faças!!! Quero que esqueças esse pequeno detalhe da nossa relação. Não pegues no mau, pega só no bom (não tenho muito, mas alguma coisa hei-de ter)... Vá lá, comunica!!! É para isso que eu sirvo, ou não!?
Agora é preciso ser eu a falar-te nas coisas para tu as desenvolveres... Vá lá que não precisa de ser puxado a ferros mas... BOLAS!!! Eu não sou adivinha - com muita pena minha... - não consigo adivinhar os assuntos sobre os quais tenho de falar contigo...
Até agora tenho tido o trabalho facilitado porque, parece, que essa tua mania (que "aprendeste" comigo) só é praticada comigo...: Até agora tenho sabido as conversas que tenho de ter contigo porque tu, minha grandessíssima parvalhona, vais sempre falar das tuas cenas com alguém próximo de mim...
Fica já a saber que acho isso muito injusto!!! Já não me basta ter ciúmes de uma, tens de pôr outras mil, pessoas, à baila dos nossos assuntos???!!!??
Mas... Por outro lado, isto até dá aquele toque, especial, à nossa relação...
Mas pá... Às vezes torna-se chato, porque ando sempre na última carruagem e sinto-me mal por não ser a primeira da primeira...

Amo-te!!! Tu sabes tudo... Tu sabes tudo... :)


sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal...

Como diz a "outra": O Natal é lindo; O amor é lindo; Os doces são lindos; Os presentes são lindos; A família é linda; O esquecimento é lindo; Tudo é lindo!!!

O Natal é, realmente, lindo... Mas o Natal é sinónimo de:
- Má alimentação
- Hipocrisia
- Amnésia Momentânea
- e um grande "ETC" que - descobri no outro dia - não se pode usar!!!
(Ou isto acontece só em minha casa??)

E atenção!!! Eu A D O R O o Natal!!!!! Mas adoro!, com todas as letrinhas... E ontem à noite eu não pensava assim (ou seria amnésia momentânea?)... Até adoro o facto de, no Natal, as pessoas "esquecerem" as desavenças e comerem na mesma mesa, todos juntos, partilhando o mesmo bacalhau, o mesmo capão, o mesmo vinho... Isto, para muitas famílias, seria impensável noutra qualquer altura do ano!!!

Mas eu já nem isto tenho...

Espero pelo próximo. E que demore mais tempo a vir, desta vez... Estou a ficar velha!


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dia +


Sabes... Aquele dia em que estás com quem queres; Em que recebes o que queres; Em que conheces quem queres; Em que te aproximas de quem queres... Aquele dia que se torna inesquecível mas que se vai esquecer...

Aquele dia +...

Hoje...


Apareceste. Ficas?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Eu sou:

VAIDADE

Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!

Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!

Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a terra anda curvada!

E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada! ...



Florbela (Espanca)... Eu até nem gosto do que tu escreves, mas... Bravo!!!
Impossível de resistir; Efeito espelho.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Pois, porque...

É aquela incessante procura daquele que não quer; Daquele que apenas quer que o encontrem e que o procurem, mas dando espaço... Sempre dando espaço... Até que chega o dia em que já não quer espaço e quer ser abafado, esmagado, sufocado, moldado, mudado... Até que chega o dia em que já quer... Até que chega o dia em que já quer, mas não aquilo. É por esse outro aquilo que quer ser encontrado; É por esse outro aquilo que quer ser abafado, esmagado, sufocado, moldado, mudado. É desse outro aquilo que não deseja espaço...


Vá lá... Onde é que anda(s)?





(Porque tudo aquilo que me mostras... Tudo aquilo que me dás...: Não é suficiente)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Tens razão...

E eu vou subindo... Subindo... E, quanto mais subo, mais me enterro.
Mas é aquele gostinho especial, sabes? A fantasia que todos fazemos - cada um a sua... E ficamos sempre assim, sem avanços nem recuos... Uns sentem, os outros mentem. E se não mentem p'rá lá caminham... Mas mentem sempre!!! E o extraordinário é que os mais mentirosos são os menos corajosos - e por isso, mentem...
Tu mentes? Eu minto! Acho eu... O que era de mim se não o fizesse?(!) Já são tantas as cobertas que o genuíno não se vê... E agora?? Minto ou não minto? Eu preferia não mentir - porque mentir é feio, ensinou-mo a minha mãe - mas, por outro lado, será que é mais parvo o que mente ou o que não mente?
Volto a repetir: Tu mentes?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Obrigação;

Porque é razão e porque tu não sabes aquilo de que preciso; Porque eu não digo aquilo que quero nem aquilo de que preciso; Porque tu te perdes quando encontras algo ou alguém novo; Porque nada, que não seja elástico, estica; Porque ninguém tem de te perceber ou aturar; Porque ninguém tem de te querer, de te desejar, de lutar por ti; Porque a tua liberdade acaba quando começa a minha; Porque o bom cheiro é bom e o mau cheiro é mau; Porque um olhar mata e não ver também; Porque se falas bem és Rei, se não falas és Zé Ninguém; Porque os labirintos não existem; Porque tu tens o direito de só te quereres ouvir a ti; Porque tens o dever de vires quando te chamo; Porque tens obrigação de ser super-herói; Porque tens o dever de absorver tudo;...

Porque esta semana fui maior! Porque esta semana mereço.

domingo, 29 de novembro de 2009

Felicidade Momentânea

Não é tão boa?(!) Não sabe tão bem?(!) Eu digo que sim; Eu penso que sim; Eu sinto que sim.
Não é tão bom quando esquecemos - ainda que por momentos - as coisas do passado e conseguimos deixar que o tempo nos guie, que o sorriso nos contamine...?(!)
Se é "tão bom", porque é que não o conseguimos fazer permanentemente? Porque é que esta "felicidade" e este "esquecimento" apenas são momentâneos?
Se calhar... Em vez de perdermos tempo a construir armas mais rápidas, silenciosas e eficazes; Em vez de perdermos tempo a construir bombas atómicas e a erradicar "raças"; Em vez de perdermos tempo a destruir Nações, a invadir países; Em vez de perdermos tempo a tentar ser melhor que o vizinho; Em vez de perdermos tempo a ver televisão... Poderíamos, talvez, digo eu, ganhar tempo a tentar construir felicidade, descobrir a fórmula da paz, descobrir o antídoto para a inveja, para o ódio, para o rancor...
Se calhar... Se ficássemos todos "parvos", seríamos mais poéticos, mais amigos, mais felizes e, mais inteligentes!!! Porque a inteligência não é apenas racional... Existe também uma inteligência emocional e uma inteligência social.
Se, como base, nós tivéssemos estas duas inteligências - emocional e social -, seríamos muito mais equilibrados e, assim, teríamos muito mais tempo e capacidade física e intelectual para construir/buscar a tal "inteligência racional".
Ou então isto é tudo mentira...

sábado, 28 de novembro de 2009

Palhaçada:

Adoro fazer rir; Adoro que estejam ao pé de mim a rir de qualquer coisa que eu diga ou faça...
Adoro sentir que tenho o Poder da felicidade (ainda que momentânea), da alegria, do riso, do esquecimento... Adoro ser motivo de sensação de bem estar (E disseste-me ontem que, efectivamente, o sou, não foi?).
Adoro isto tudo, mas com charme e inteligência... Não gosto de fazer figura de palhaça - no mau sentido -, não gosto de passar por estúpida ou idiota.
A verdade, é que apesar de abominar todos estes adjectivos fortes e horríveis, há PESSOAS que me levam a fazer figura de parva... E, ainda por cima, fazem-me fazer (ham?! boaaaa ;D) a tal figura que não é nada mais nada menos que aquela figurinha com a qual estou sempre a gozar. A diferença são os sentimentos... As "figurinhas" são feitas a partir de sentimentos diferentes; "Por culpa" de sentimentos diferentes.
Afinal quem é mais parvo? Eu que gozo e sinto ou vocês que sentem e calam?


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Aprender.

Adoro... Simplesmente adoro porque estimula, não deixa abrandar e, ao não abrandarmos, não reparamos nos pequenos pormenores que requerem tempo, tempo de observação.
Quando nos cansamos e abrandamos, observamos e, consequentemente, ligamo-nos. Não há como fugir. Para o bem ou para o mal, estabelecemos contacto e criamos uma relação afectiva com a coisa/animal (racional ou irracional) observada/o. Ficamos presos ou não, mas o "objecto de estudo" fica preso na nossa mente; efeito burilador. Se temos o azar de ficarmos, também, presos, e, numa situação ingrata, invade-nos a pergunta retórica: "Porque é que abrandei?"


Hoje pergunto: Mas porque é que EU abrandei?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pensa... Penso?!

Mais uma noite sem dormir... É extraordinário o poder que as insónias têm sobre mim; que a - minha - mente tem sobre mim. É extraordinário o poder que, apenas tu, tens sobre mim (mesmo sem querer, mesmo sem saberes).

Tive muito tempo, durante a noite, para pensar numa "coisa" toda bonita para pôr aqui. Foi pensada e ficou decidida mas, infelizmente, a minha memória é dos meus pontos fracos...
Não me lembro nem do início.



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tudo o que não sei...

Não passa disto... Tudo o que (não) sei, tudo o que (não) quero, tudo o que (não) espero.
Nunca me dediquei, incondicionalmente, a coisa alguma. Isto não vai ser diferente.

Não saibas, não queiras, não esperes.