É, então, hora de mais uma apresentação dos mesmos personagens. Não é tão simples assim, após intensa ausência. Encerrado (in)temporalmente. Tão in que houve espaço, não para uma mas, para várias metamorfoses.
De Lua em Lua
Assombram-me as vontades
De ter em mim
Um sustento de talento.
A estrada da vida era a mesma,
Mas a morte, essa, mais penosa.
A alma mais rica,
Que na vida simples encontra o encanto,
É feliz a libertar a própria infelicidade.
"Empurra-empurra".
Can I take you higher?
Not may, not would, not could.
Can I?
Should try?
Em cativeiro,
Estou a sentir-me,
Em cativeiro,
Eu estou a esforçar-me,
Em cativeiro,
Não sei não sentir-me.
Solto o canto mudo.
No desespero é que me cuido.
Não sei não sentir-me,
Sou o centro de um muro.
No desespero é que me cuido.
Não sei não sentir-me.
Duas frentes de batalha;
A Liberdade e o Amor.
Mas sou o centro de um muro em desespero.
Abafado... O som abafado.
Sou o centro do Mundo.
Passion... Passiflora... Passivona.
Pacífica. Pintada com firmeza.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Mal-entendido antropológico
O ar é tão pesado... Dói nos interiores o encaixar esta ausência na caixa torácica... Mas tem de ser. Tem de ser porque o meu coração é vasto; fui brindada com um todo. Curioso de ver como esse todo me custa o sangue - e agora, porque palpita meu coração?
Na verdade, não palpita. O todo não lhe basta se lhe falta um pedaço de si próprio...
Deus é grande, mas a minha vontade conseguiu ser maior.
As paredes imploram os meus gemidos. Cá em casa, já todos se perguntam que é feito de todos aqueles cujos corpos costumavam pernoitar (n)a minha cama... Eu cá não sei! Talvez estejam todos enclausurados no mesmo quarto, pobrezinhos...Sangue-sugas...
A ferida continua aberta e há continuidade no querer escavar; querer estar; querer ficar.
Assombra-me a questão: O que há, quando já não há questão? E eu vejo que é só esta... É só isto.
Voltei à graça que a graça matou. Oh, Graça, tu morreste!
Tanto tempo e nada para dizer... Tanto tempo e nada foi dito... Rojo o que penso... Rojo o que sinto... Rojo-me as entranhas. Voltei a rasgar-me.
E continua confuso; e não significa que significa que não quero. Só nada sei.
(...)
Na verdade, não palpita. O todo não lhe basta se lhe falta um pedaço de si próprio...
Deus é grande, mas a minha vontade conseguiu ser maior.
As paredes imploram os meus gemidos. Cá em casa, já todos se perguntam que é feito de todos aqueles cujos corpos costumavam pernoitar (n)a minha cama... Eu cá não sei! Talvez estejam todos enclausurados no mesmo quarto, pobrezinhos...Sangue-sugas...
A ferida continua aberta e há continuidade no querer escavar; querer estar; querer ficar.
Assombra-me a questão: O que há, quando já não há questão? E eu vejo que é só esta... É só isto.
Voltei à graça que a graça matou. Oh, Graça, tu morreste!
Tanto tempo e nada para dizer... Tanto tempo e nada foi dito... Rojo o que penso... Rojo o que sinto... Rojo-me as entranhas. Voltei a rasgar-me.
E continua confuso; e não significa que significa que não quero. Só nada sei.
(...)
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