quinta-feira, 31 de março de 2011

Línguas.

Se me soubesse expressar noutra língua que não Português... Mas é que nem em Português!
Sei o que te diria - julgo... - mas não sei como to diria. Ou seja, mesmo que descubra como to dizer, não to digo!
Li-te. Não te percebo. Continuas uma incógnita.

Porque é que o que deixa de ser incógnita deixa de ter piada?

(...)

Mais uma metáfora brilhante: "És um Fantasma... Não existes, mas não deixas de assombrar"... Isto é, de facto, real. Há quem nos passe a ser completamente indiferente mas há sempre algo - ou alguém - que está constantemente a trazer-nos o nosso Fantasma à memória.
Eu tenho um Fantasma - ou um Fanstasma, como preferia dizer quando era pequenina - o que até é bastante positivo, embora desagradável.
Positivo no sentido em que já tive alguém que outrora importou bastante e que, por um qualquer motivo, deixou de importar. Se deixou de importar é porque não merecia (ou deixou de merecer) tanta importância assim. Clap a isto! A parte má é que continua a ser um Fantasma e a assombrar, mas vejamos as coisas pela positiva... "Um dia... Já houve alguém..."

Agora numa perspectiva completamente diferente - visto que também isto é escrito num dia completamente diferente...
Já é a segunda vez que me lembro disto:



Não posso escrever nada.

"Ps. C’est la vie! As mulheres sofrem até serem velhas, os homens sofrem quando começam a ser velhos."


segunda-feira, 21 de março de 2011

62

Vive-os ao som do jazz que estás a pôr.
Sente o verniz bordo com os 10 de agulha.
Transforma-te naquilo que eles te transformam,
Poder…
Anda e dança e canta e seduz.
Controla, arrebata, conquista… Mas seduz.
Seduz-te. Faz(em) com que gostes de ti –
por gostarem de ti.
Os saltos fazem da mulher Mulher.


21 Março 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Livre-arbítrio

Preferia quando não tinha de me preocupar com cremes hidratantes; desodorizantes; cremes para as borbulhas... Preferia quando não tinha de me preocupar com ter de me assoar todos os dias, de manhã, no banho; ter de tirar a cera regularmente... Preferia quando não tinha de me preocupar com pensos; pílulas; tampões; pêlos...
Preferia quando não era um poço de despesas e necessidades (tais) que prefiro não satisfazer por aquilo que representam; que significam.
Eu deixei de ser Eu e passei a ser Isto.


E ouvi dizer que piora com a idade!

terça-feira, 1 de março de 2011

Um Viva!

Um dia pego em ti, nas bolas de malabarismo, nos devil sticks, na guitarra, na harmónica, na máquina fotográfica, em Lisboa e vamos ser felizes como há três anos; Vamos reviver o que há três anos nos fazia felizes.
Pego no teatro e no histerismo e faço-te feliz, como te fazia há três anos.
Pego na inocência e no amor e faço-te feliz, como me fazias há três anos.

Um dia pego em ti e consigo-me lembrar de quem era; de quem eras há três anos.

Um dia pego em ti e na simplicidade que existia e faço dela Presente - já que não existe Futuro.
Um dia pego em ti e faço-te o mesmo sorriso de há três anos.

Um dia pego em mim e encontro-me.