quinta-feira, 4 de novembro de 2010

26 - 10 - 2010


Desejo que a tua pele seja a minha pele
- Com todas as definições implicadas -
E que as tuas convicções sejam como mel
- Pela minha boca descodificadas.
Desejo que os teus cheiros sejam os meus cheiros
- Que me penetrem; que me persigam -
E que os teus desejos cresçam em canteiros
- Como flores que, por mim, instigam.
Desejo que a tua voz seja direcção
- Que guia com sapiência -
E que a minha vontade seja a comunhão
- Da emoção e da inteligência.
Desejo, com toda a força, que sejas eterna
- Na minha cabeça e na minha vida -
E que esta vontade não seja hodierna
- Que não nos tornemos gente abstida.



Odeio este final!

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