E se vou para muito longe posso afogar-me (...) - Não é tão bom quando nos oferecem a metáfora perfeita?
Portanto, tu és o meu caminho à direita; o meu caminho colorido. Já decidi.
Portanto... Ou és uma prancha e me fazes passar a rebentação ou fico aqui, nas piscinas, a brincar com os outros meninos, a vê-los passar a rebentação e a conhecer novos meninos...
Portanto... A Tia.
A de lado algum;
A de ninguém.
Olha que gosto muito de piscinas... Porque é a minha zona de conforto.
Espero bem que saibas flutuar.
terça-feira, 29 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Investe e Investiga
Aquele frio que te invade o estômago mas que faz o teu sangue ferver - e assim com que o sintas a percorrer-te os braços - sabes?
O coração a acelerar e os teus olhos a perseguir, sabes?
O mar está sempre cá... Eu é que não espero que a maré suba.
O mar está sempre cá... Eu é que nem sequer chego - e passo - à zona de rebentação.
O coração a acelerar e os teus olhos a perseguir, sabes?
O mar está sempre cá... Eu é que não espero que a maré suba.
O mar está sempre cá... Eu é que nem sequer chego - e passo - à zona de rebentação.
sábado, 19 de junho de 2010
02.05.10
E no regaço vou chilrando a procura,
a sede que não te consigo esconder ter...
E sou pássaro, sou ser pensante, sou loucura,
que sem censura te desvenda a aventura
que teve, tem ou pretende vir a ter.
a sede que não te consigo esconder ter...
E sou pássaro, sou ser pensante, sou loucura,
que sem censura te desvenda a aventura
que teve, tem ou pretende vir a ter.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Bastas-me
Bastas-me porque me delicias o olhar; Porque me alimentas com (a tua) presença...
Se te sei perto, estás presente.
Mas quem és tu e o que me fazes?
Quem és tu e como o fazes?
Mas de sim passaste a não... Próximo passo é (o) esquecimento. E mesmo que queiras - eu sei que não queres - eu já não (te) quero.
E é um tira-teimas... Porque aquilo que significas é eterno. Cada vez mais pela negativa... Mas é eterno.
Tenho saudades do Passado mas sinto mais falta do Futuro.
Se te sei perto, estás presente.
Mas quem és tu e o que me fazes?
Quem és tu e como o fazes?
Mas de sim passaste a não... Próximo passo é (o) esquecimento. E mesmo que queiras - eu sei que não queres - eu já não (te) quero.
E é um tira-teimas... Porque aquilo que significas é eterno. Cada vez mais pela negativa... Mas é eterno.
Tenho saudades do Passado mas sinto mais falta do Futuro.
domingo, 13 de junho de 2010
Deixai-me.
Já não sinto, na minha boca, o sabor da tua boca.
E... Sabes que mais? Já não preciso...
Já não preciso do rasto que a tua saliva deixa na minha pele.
E... Sabes que mais? Já percebi...
Já percebi porque não preciso:
Não preciso porque (ainda) não és tu quem me cala com um beijo;
Não preciso porque (ainda) não é o teu cheiro que me faz adormecer, melhor, à noite;
Não preciso porque não é o (facto de) não estares aqui que(m) me apresenta à insónia;
Não preciso porque não é o teu toque - ou a tua respiração - que faz os meus poros gritarem/tremerem/gemerem...
Nem a eles, nem a mim.
E assim ficamos; E assim te deixo.
Deixo-te com a certeza de que não és nada do que procuro.
Contigo ganhei a incerteza daquilo que procuro; Contigo percebi que estou cada vez mais afastada daquilo que tu és (daquilo que vocês são e representam).
Nem convosco, nem sem vocês. Haja coragem que o caminho é já à direita... E é bem colorido.
E... Sabes que mais? Já não preciso...
Já não preciso do rasto que a tua saliva deixa na minha pele.
E... Sabes que mais? Já percebi...
Já percebi porque não preciso:
Não preciso porque (ainda) não és tu quem me cala com um beijo;
Não preciso porque (ainda) não é o teu cheiro que me faz adormecer, melhor, à noite;
Não preciso porque não é o (facto de) não estares aqui que(m) me apresenta à insónia;
Não preciso porque não é o teu toque - ou a tua respiração - que faz os meus poros gritarem/tremerem/gemerem...
Nem a eles, nem a mim.
E assim ficamos; E assim te deixo.
Deixo-te com a certeza de que não és nada do que procuro.
Contigo ganhei a incerteza daquilo que procuro; Contigo percebi que estou cada vez mais afastada daquilo que tu és (daquilo que vocês são e representam).
Nem convosco, nem sem vocês. Haja coragem que o caminho é já à direita... E é bem colorido.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Sim...
Mas ainda não me respondeste... Alguém fica com aquilo que eu perco? É que não acho grande piada a isso...(!!!) O que é meu, eu quero que permaneça só meu; para sempre meu - a menos que seja eu a dar.
E não te dou a ninguém; E não vos dou a ninguém.
Não dou todos aqueles anos a ninguém; Não dou todos aqueles momentos a ninguém.
Há momentos que nem partilho, ficam só meus. E eu gosto. Adoro ter coisas só minhas... São essas coisas que distinguem a minha vida da tua. E só assim faz sentido. E (até) é o secretismo que me dá piada, certo?
Pelo menos eu adoro o meu secretismo. Ou melhor, adoro que o meu secretismo mexa com as outras pessoas... Convosco.
Se calhar é por isso que me agarro (tanto) a ele; a esta minha característica. Ahhh... Se calhar... Pois. Se calhar sem ele perco a piada - e foi isto que eu disse lá em cima, mas agora estou a senti-lo de outra maneira.
Estou-me a conhecer, fantástico.
Acho que tenho medo que as pessoas se deixem de interessar se eu for transparente - eu não acredito que escrevi isto e que vou deixar isto aqui escrito. Nádia, esta evolução é para ti.
Ou seja, estou, neste preciso momento a caminhar para a destruição; A evolução é destruição.
A evolução é negativa?
---------------------------------------------------------------------------------------
"Estar só/É olhar completamente." MMF
Revelou-se extraordinária (um extraordinário positivo) pela simplicidade que faz de si mais complexa que meio Mundo. "Perdi" muito tempo a tentar compreende-la e, ainda hoje, não sei se as conclusões a que cheguei são certas ou erradas. Aliás, não compreendo as minhas conclusões pela ambiguidade (adianto, desde já, que são muito boas conclusões).
Ensinaram-me, há umas semanas, que somos um bocadinho de tudo aquilo que mostramos (Obrigada!). Ou seja, aquilo que pensava serem (todas) as minhas máscaras é, efectivamente, aquilo que eu sou: Tudo aquilo que eu sou.
Se assim o é; Se isto está mesmo correcto - e, pelo menos para si, sei que sim porque mo confirmou no outro dia - revelou-se: Ou muito versátil, ou muito confusa. Ou ambas (e aposto nesta. Por ser a mais simples; Por ser a mais complicada; Por ser a mais interessante)!!!
Quem é?
Tem a certeza de que me sabe responder a isto?
Admito que é sábia; Admito que tenha algumas noções (básicas) de si... E, na minha cabeça, tenho a sensação de que "vende" que se conhece perfeitamente e que é tudo muito simples.
Pergunto-lhe: Será mesmo??
Com quinze anos foi Poetisa... Agora:
Quem é (afinal)?
E não te dou a ninguém; E não vos dou a ninguém.
Não dou todos aqueles anos a ninguém; Não dou todos aqueles momentos a ninguém.
Há momentos que nem partilho, ficam só meus. E eu gosto. Adoro ter coisas só minhas... São essas coisas que distinguem a minha vida da tua. E só assim faz sentido. E (até) é o secretismo que me dá piada, certo?
Pelo menos eu adoro o meu secretismo. Ou melhor, adoro que o meu secretismo mexa com as outras pessoas... Convosco.
Se calhar é por isso que me agarro (tanto) a ele; a esta minha característica. Ahhh... Se calhar... Pois. Se calhar sem ele perco a piada - e foi isto que eu disse lá em cima, mas agora estou a senti-lo de outra maneira.
Estou-me a conhecer, fantástico.
Acho que tenho medo que as pessoas se deixem de interessar se eu for transparente - eu não acredito que escrevi isto e que vou deixar isto aqui escrito. Nádia, esta evolução é para ti.
Ou seja, estou, neste preciso momento a caminhar para a destruição; A evolução é destruição.
A evolução é negativa?
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"Estar só/É olhar completamente." MMF
Revelou-se extraordinária (um extraordinário positivo) pela simplicidade que faz de si mais complexa que meio Mundo. "Perdi" muito tempo a tentar compreende-la e, ainda hoje, não sei se as conclusões a que cheguei são certas ou erradas. Aliás, não compreendo as minhas conclusões pela ambiguidade (adianto, desde já, que são muito boas conclusões).
Ensinaram-me, há umas semanas, que somos um bocadinho de tudo aquilo que mostramos (Obrigada!). Ou seja, aquilo que pensava serem (todas) as minhas máscaras é, efectivamente, aquilo que eu sou: Tudo aquilo que eu sou.
Se assim o é; Se isto está mesmo correcto - e, pelo menos para si, sei que sim porque mo confirmou no outro dia - revelou-se: Ou muito versátil, ou muito confusa. Ou ambas (e aposto nesta. Por ser a mais simples; Por ser a mais complicada; Por ser a mais interessante)!!!
Quem é?
Tem a certeza de que me sabe responder a isto?
Admito que é sábia; Admito que tenha algumas noções (básicas) de si... E, na minha cabeça, tenho a sensação de que "vende" que se conhece perfeitamente e que é tudo muito simples.
Pergunto-lhe: Será mesmo??
Com quinze anos foi Poetisa... Agora:
Quem é (afinal)?
quarta-feira, 2 de junho de 2010
(re)conhecimento
Agora a Introspecção ficou de parte e debato-me com uma reflexão - meio profunda, meio superficial - daquilo que me rodeia.
O triste é que não chego a conclusões que me permitam evoluir, pelo contrário, reconheço que perco - facilmente - o controlo de situações que me são familiares... Situações em que o erro não é minimamente desculpável. As minhas conclusões não passam disto... São as minhas conclusões, sempre as mesmas conclusões e não chega, a esta receptora, nada de novo... Nada brilhante... Nada com que possa trabalhar. Mas não pode continuar o "deixa andar". O tempo está a terminar... Não pára: O tempo não pára!
Ainda me lembro de andar doida para fazer 10 anos; De andar doida para fazer 15 anos (porque faltaria apenas 1 para os grandiosos 16)... Agora ando doida, sim, para encontrar a máquina do tempo e criar a fórmula da imortalidade.
Seria tão fantástico... Viveria aí até aos 65 anos. Como saberia que poderia, a qualquer momento, voltar atrás, viveria de modo muuuuito diferente. Pronto, chegaria aos 65 (num todo, com a sabedoria inclusivamente) voltaria para os 5 anos, de idade, e viveria tudo outra vez. E mesmo com toda a sabedoria, poderia errar... Sentir-me-ia com toda a liberdade (e tranquilidade) para errar. Porque poderia voltar atrás... Poderia sempre voltar atrás e fazer sempre de maneira diferente, até acertar. E quando acertasse todas; Quando chegasse aos 65 sentindo que tinha feito tudo bem e que estava pronta para viver e fazer viver; viver e ensinar a viver - mesmo que isso só acontecesse à 56º vez que fizesse 65 anos - bem... Voltaria para os meus 5 anos e viveria normalmente... Sem medos, porque já conheceria o que ali vinha e já me sentiria capaz e "apta para".
Afinal, dispenso a descoberta da imortalidade... Prefiro a máquina do tempo. Acabei de descobrir que tenho medo de fazer, errar e não ter maneira de emendar. Até agora, pensava que tinha medo de perder a oportunidade de fazer... Mas tenho mesmo medo é do erro irremediável.
A minha vida é uma balança... Tem de estar sempre equilibrada - não por minha escolha - e à medida que vou ganhando umas coisas, vou perdendo outras. Outras... Das quais ainda não estou pronta para abdicar.
Será que o que eu perco alguém ganha?
O triste é que não chego a conclusões que me permitam evoluir, pelo contrário, reconheço que perco - facilmente - o controlo de situações que me são familiares... Situações em que o erro não é minimamente desculpável. As minhas conclusões não passam disto... São as minhas conclusões, sempre as mesmas conclusões e não chega, a esta receptora, nada de novo... Nada brilhante... Nada com que possa trabalhar. Mas não pode continuar o "deixa andar". O tempo está a terminar... Não pára: O tempo não pára!
Ainda me lembro de andar doida para fazer 10 anos; De andar doida para fazer 15 anos (porque faltaria apenas 1 para os grandiosos 16)... Agora ando doida, sim, para encontrar a máquina do tempo e criar a fórmula da imortalidade.
Seria tão fantástico... Viveria aí até aos 65 anos. Como saberia que poderia, a qualquer momento, voltar atrás, viveria de modo muuuuito diferente. Pronto, chegaria aos 65 (num todo, com a sabedoria inclusivamente) voltaria para os 5 anos, de idade, e viveria tudo outra vez. E mesmo com toda a sabedoria, poderia errar... Sentir-me-ia com toda a liberdade (e tranquilidade) para errar. Porque poderia voltar atrás... Poderia sempre voltar atrás e fazer sempre de maneira diferente, até acertar. E quando acertasse todas; Quando chegasse aos 65 sentindo que tinha feito tudo bem e que estava pronta para viver e fazer viver; viver e ensinar a viver - mesmo que isso só acontecesse à 56º vez que fizesse 65 anos - bem... Voltaria para os meus 5 anos e viveria normalmente... Sem medos, porque já conheceria o que ali vinha e já me sentiria capaz e "apta para".
Afinal, dispenso a descoberta da imortalidade... Prefiro a máquina do tempo. Acabei de descobrir que tenho medo de fazer, errar e não ter maneira de emendar. Até agora, pensava que tinha medo de perder a oportunidade de fazer... Mas tenho mesmo medo é do erro irremediável.
A minha vida é uma balança... Tem de estar sempre equilibrada - não por minha escolha - e à medida que vou ganhando umas coisas, vou perdendo outras. Outras... Das quais ainda não estou pronta para abdicar.
Será que o que eu perco alguém ganha?
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