Já nem aqui tenho Liberdade. Até aqui perdi o livre-arbítrio. Qualquer pensamento será violado por quem se diz violado pelo meu impulsivo inútil. Todos na minha terra, sem excepção. Todos os que perderam a guerra contra o meu coração. E eu vou-me afundando na podridão. Na escuridão eterna dos que se acham que são, entrando na caverna do medíocre ancião. Habitando por inteiro na companhia do Passado. Mãos dadas sem critério, lado a lado.
E andamos em círculos, bajulando a redundância daquilo que deixou de ser. Farta de ficar farta de me fartar destes factos físicos; frenéticos; (...) frustrada. Estou frustrada. Estou encarcerada numa interpessoal que perdeu o sentido; o Norte e que me deixa sem reacção; meio morta, na cama, interpolando o sobreviver com o entusiasmo de sobreviver. E eu já sei que a depressão é o enjoo da alma. Mas não (d)a minha.
(...) Continua
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
Voando...
E de todas as cobras,
Serpentes invejáveis(...),
As mais odiosas,
São as mais desejáveis.
Mas, se num Mundo sem cobras,
Ordinarices abocanháveis
Menos certa é a morte
De vidas (in)findáveis.
Abençoada seja a iluminação, guia sábia da certeza,
Que não deixará em vão, a vil discussão acesa!
Mostrar-me-á, então, com altruísmo e grandeza,
A força de um Quintão, fenómeno da Natureza.
E sem pressa e firmeza, de quem não quer atenção
De quem lhe meta na mesa um pedaço de pão,
Há-de descobrir sobremesa, sem que lhe digam que não
Dispensando tristeza pelos que aqui ficarão.
Serpentes invejáveis(...),
As mais odiosas,
São as mais desejáveis.
Mas, se num Mundo sem cobras,
Ordinarices abocanháveis
Menos certa é a morte
De vidas (in)findáveis.
Abençoada seja a iluminação, guia sábia da certeza,
Que não deixará em vão, a vil discussão acesa!
Mostrar-me-á, então, com altruísmo e grandeza,
A força de um Quintão, fenómeno da Natureza.
E sem pressa e firmeza, de quem não quer atenção
De quem lhe meta na mesa um pedaço de pão,
Há-de descobrir sobremesa, sem que lhe digam que não
Dispensando tristeza pelos que aqui ficarão.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Quebra-me
E há um misto de dor e ardor... Ou será a dor ardente? A novidade esmiúça o racional, a alma desliza no labirinto e não acha saída e já não acha a entrada. Contudo, sabendo que voa, continua.
Mas, abrindo buracos nos pobres arbustos, ela sabe que sairá.
Ficam é buracos.
Mas, abrindo buracos nos pobres arbustos, ela sabe que sairá.
Ficam é buracos.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Imagination
(...) E é difícil. Tão difícil... Eu olho para o alheio, palavra que olho. Olho mas não vejo, no verdadeiro sentido da palavra. E as fantasias tentam... Elas tentam... E são esmagadas pelo real... Coxo... Mas real.
(...) E é ridículo. Tão ridículo... Eu digo as mesmas coisa, palavra que digo. Digo mas nem me apercebo, no verdadeiro sentido da palavra. E o racional tenta... Ele tenta... E é esmagado pelo real... Coxo... Mas real.
(...) E é ridículo. Tão ridículo... Eu digo as mesmas coisa, palavra que digo. Digo mas nem me apercebo, no verdadeiro sentido da palavra. E o racional tenta... Ele tenta... E é esmagado pelo real... Coxo... Mas real.
(...)
domingo, 15 de abril de 2012
Litro e meio
Não é preciso muito... Não, na verdade, não é preciso nada para eu virar costas - e que bem que sabe.
Faço-o. Simplesmente, faço-o. De tanto em tanto tempo, qualquer coisa (cá dentro) se deve aperceber que chega e lá vou eu.
É isto. Deixou de ser grave.
Antes de sociais somos individuais, por muito que queiramos acreditar no altruísmo desmedido... Por muito que, esse, nos faça falta. E... A verdade é apenas esta: Antes de pensar (sequer) em aprender a viver contigo, eu já sabia viver sem ti. Até porque sempre vivi sem ti.
(...)
Antes de sociais somos individuais, por muito que queiramos acreditar no altruísmo desmedido... Por muito que, esse, nos faça falta. E... A verdade é apenas esta: Antes de pensar (sequer) em aprender a viver contigo, eu já sabia viver sem ti. Até porque sempre vivi sem ti.
(...)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Postigo
Na realidade, a gravidade de todas as situações localiza-se no facto de perdermos o sono. A persistência acaba sempre, de uma maneira ou de outra, por nos ferir indirectamente.
Quando eu viro costas, cheia das minhas razões e argumentos, faço-o com a certeza de que vou sair por cima. Mas estou errada... Sempre errada.
A persistência, em parceria com algumas características mais encantadoras, deita por terra todo o trabalho de uma vida; toda uma construção de personalidade que não permita infiltrações e violações. Quando a persistência se intromete, assim, com a sensualidade do que não se insinua, torna-se difícil mantermo-nos fiéis às raízes que nos suportam e falhamos e caímos.
Mas nada é assim tão permanente; nada é assim tão constante; nada é assim tão aliciante; nada é assim tão forte. Começa mesmo a ser(-me) fácil virar costas, não dar importância à ausência e menosprezar atitudes.
Mas nada é assim tão permanente; nada é assim tão constante; nada é assim tão aliciante; nada é assim tão forte. Começa mesmo a ser(-me) fácil virar costas, não dar importância à ausência e menosprezar atitudes.
As escolhas são para quem as faz e... Sempre que escolheres o Silêncio... É com esse mesmo que terás de lidar.
Ah... E esqueci-me de concluir: Não é grave. Cada vez menos é grave.
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