sábado, 30 de outubro de 2010

Pedaços de ti

Pedaços de qualquer coisa em que o qualquer coisa invade o teu espaço e o teu Mundo; e faz do teu espaço o seu espaço e do teu Mundo o seu Mundo...
Pedaços de qualquer coisa que (eu) ora quero; ora não quero. E não sei se são mais (vezes) as que quero, se as que não quero.
Mas o importante - aquilo que realmente me faz suportar toda a invasão - é que, às vezes, eu quero. E eu, raramente, (às vezes) quero. Daí a importância de todos os Pedaços.
E agora olho para a direita e vejo-te entretida com bonecos amarelos e com o Freddy, e a alegar que, APENAS agora, é meio dia. E gosto. Gosto do que vejo; Gosto de ter a oportunidade de olhar e ver-te a ti... A ti, seu Pedaço de qualquer coisa invasiva e invasora. A ti, seu Pedaço de amor e de prazer; de amor e de cumplicidade; de amor e de confiança; de amor e de ternura; de amor e de partilha; de amor e de conforto; de amor e de amor...; de amor. "Nothing really matters"
Deixa-te ficar por aí, à minha direita... Mas não fiques muito tempo... Não fiques eternamente à espera que me decida.
Não me interpretes mal, eu quero que fiques, quero muito! Até porque me sabe bem!!! Mas, por ti, não o faças.

Pedaços... Nem com eles nem sem eles.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dão-me tudo... Menos...

Tempo. Dão-me tudo, menos tempo! E tempo é o que eu mais quero... Francamente, Tempo é o que eu mais quero e do que mais preciso.
Falam-me em dignidades, propriedades, liberdades e outras tantas ades que a revolta me faz esquecer.
Mas: E o tempo? O meu rico e precioso Tempo? É isso que (eu) quero; É disso que (eu) preciso! A sério que sim.
O que fazemos nós sem Tempo? O que fazemos nós quando nos apercebemos de que o Tempo já passou e que não (o) fizemos? O que fazemos nós quando olhamos para o relógio e ele não pára - efectivamente que o faz caso não tenha pilhas... Mas não é por isso que o Tempo pára - ou quando nos sentamos e vemos a nossa sombra a desviar-se progressivamente para um ou outro lado - dependendo do ponto cardeal para o qual estamos, ou não, virados - ou quando vemos filmagens do planeta terra e o vemos em rotação e, simultâneamente, em translação...??? Isso é Tempo! É Tempo a passar!!!
Não se assustam? Sou só eu?
Eu morro de medo! Tanto medo de não ter Tempo que acabo por perde-lo a ter medo que me falte. E falta. Ele falta-me.
Tempo não é como o ar que se renova de dia e se degrada de noite... (O) Tempo degrada-se de dia e de noite e só porque o Tempo se degrada é que é há dia e noite. (O) Tempo degrada-se a cada segundo que passa e o que são segundos senão Tempo?
E cada tecla que primo; cada hesitação que tenho; cada erro que dou é Tempo passado, perdido, não mais voltará.
E, assim sendo, como não voltará: Pior que o Tempo passar é o mau Tempo passar... O Tempo com mau-timing passar... o Tempo foge e leva com ele palavras; atitudes; sentimentos; pensamentos que jamais poderemos alterar - pelo menos naquele Passado; naquele momento.
Eu estou francamente assustada.

O Tempo não me dá jeito.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ok... Aceito!

Art. 132.º Emancipação

O menor é, de pleno direito, emancipado pelo casamento.


Art. 133.º Efeitos da emancipação

A emancipação atribui ao menor plena capacidade de exercício de direitos, habilitando-o a reger a sua pessoa e a dispor livremente dos seus bens como se fosse maior, salvo o disposto no artigo 1649.º


Art. 1649.º - Casamento de menores


1. O menor que casar sem ter obtido a autorização dos pais ou do tutor, ou o respectivo suprimento judicial, continua a ser considerado menor quanto à administração de bens que leve para o casal ou que posteriormente lhe advenham por título gratuito até à maioridade, mas dos rendimentos desses bens ser-lhe-ão arbitrados os alimentos necessários ao seu estado.
2. Os bens subtraídos à administração do menor são administrados pelos pais, tutor ou administrador legal, não podendo em caso algum ser entregues à administração do outro cônjuge durante a menoridade do seu consorte; além disso, não respondem, nem antes nem depois da dissolução do casamento, por dívidas contraídas por um ou ambos os cônjuges no mesmo período.


In CC